Eleito presidente do Brasil no último domingo, 30, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu criar 13 ministérios durante sua campanha. Descontados os desmembramentos, a Esplanada sob Lula deve ter ao menos 34 ministérios.
O petista proibiu seus aliados de discutir espaços no governo durante a campanha presidencial. Dizia que isso era assunto para se tratar depois de ganhar a eleição. Agora, o debate será desinterditado.
A aposta do entorno de Lula é que ele se cercará de ex-governadores de partidos aliados.
As maiores especulações são sobre quem comandará a área econômica. São cotados o deputado Alexandre Padilha (PT), o senador eleito Wellington Dias (PT) e o senador Jaques Wagner (PT) –esse, porém, diz que prefere cumprir tarefas do novo governo no Senado.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi por um tempo a pedida do mercado para comandar a área. Ele disse que não deve ter essa função. As especulações do PIB agora são sobre a possibilidade de Henrique Meirelles (União Brasil) assumir a área econômica.
De acordo com o presidente Lula serão criados os seguintes ministérios: Planejamento (Economia), Fazenda (Economia), Pequenas e Médias Empresas (Economia), Indústria (Economia), Igualdade Racial (Mulher, Família e Direitos Humanos), Direitos Humanos (Mulher, Família e Direitos Humanos), Mulher (Mulher, Família e Direitos Humanos), Segurança Pública (Justiça e Segurança Pública), Povos Originários (Justiça e Segurança Pública), Pesca (Agricultura), Desenvolvimento Agrário (Agricultura), Cultura (Turismo) e Previdência (Trabalho e Previdência).
Entre os futuros ministros, Lula deve se cercar de ex-governadores do PT, mas aliados apostam que o petista aproveitará aliados com experiência administrativa, mas ressalvam que não há nada acertado.
Confira a lista de nomes entre governadores e ex-governadores: Alexandre Padilha (PT), ex-ministro da Saúde, deputado federal reeleito especulado para a área econômica, Camilo Santana (PT) ex-governador e senador eleito, Fernando Haddad (PT), ex-prefeito, ex-ministro e candidato a governador de São Paulo que não se elegeu, especulado para a área econômica, Flávio Dino (PSB), ex-governador, eleito senador, pode atuar na área de Justiça e Segurança Pública, Geraldo Alckmin (PSB), ex-governador e vice-presidente eleito, especulado para a área econômica, articulação política ou Agricultura, Gleisi Hoffmann (PT), presidente do PT e ex-ministra, deputada federal reeleita, Jaques Wagner (PT), ex-governador, senador, pode atuar na área econômica, Márcio França (PSB), ex-governador e candidato não eleito a senador, Paulo Câmara (PSB), governador, não disputou a eleição, Paulo Teixeira (PT), deputado federal não se elegeu, Reginaldo Lopes (PT), líder do PT na Câmara, deputado federal reeleito, pode atuar na área da Educação, Renan Filho (MDB), ex-governador, senador reeleito, Rui Costa (PT), governador não disputou a eleição, Wellington Dias (PT) ex-governador senador eleito , especulado para a área econômica ou articulação política.
Nova aliada
Simone Tebet foi candidata a presidente e se aliou ao petista no 2º turno. Seu nome é citado para a Agricultura e para Educação.
Fora do entorno
Roberto Azevedo, ex-diretor-geral da OMC, não está no entorno de Lula, mas é especulado para um ministério da área econômica.
Henrique Meireles, ex-presidente do BC e ex-ministro, é a pedido do mercado para cuidar da área econômica do governo Lula.
Com informações Poder 360
Foto: Acervo O Poder