Desde que foi anunciado o reajuste de 14,95% do piso salarial do professores, alguns gestores de municípios e conselhos da categoria espalhados pelo Brasil têm se manifestado. Por exemplo, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) questionou a legalidade do aumento e orientou as prefeituras a não darem o reajuste, enquanto a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) garante que o benefício tem respaldo em lei.
No Amazonas, o impacto é estimado em R$ 672 milhões conforme levantamento da CNM. O presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), o prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa, afirmou que a portaria do Ministério da Educação (MEC) está fora dos princípios legais.
“Os municípios no Brasil, não apenas o Amazonas, não terão condições de cumprir esta regra específica sobre o piso dos professores”, disse em nota.
O Portal O Poder procurou Anderson Sousa e a assessoria da Associação Amazonense de Municípios para saber se o presidente conseguiu o diálogo com o Governo Federal junto com os demais representantes dos municípios para propor uma solução para a problemática, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro