Os principais gêneros alimentícios entre peças de picanha e filé mignon, além de fardos de camarão e bacalhau e até caixas de garrafas de vinhos, simplesmente desapareceram da dispensa e da adega, respectivamente do palácio do Alvorada, no final da administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que antes de deixar o governo federal “raspou” a maior parte dos alimentos. A denuncia foi feita por servidores do palácio por intermédio de vídeo onde relatam que todos os produtos deixaram o local sem autorização.
Envolvido em dois episódios “estranhos”, ocorridos no Alvorada, pelo pastor Francisco, já nos derradeiros dias do governo Bolsonaro, e que até agora, eram conhecidos apenas por quem vive os bastidores do palácio, segundo os servidores do local, o pastor era uma das pessoas aliado do ex-presidente que tinham acesso e conhecimento dos alimentos que estavam na dispensa.
De acordo com os servidores, na primeira visita que a primeira dama Janja da Silva e seus auxiliares, fizeram à residência presidencial após a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disseram que não teriam interesse nos mantimentos perecíveis (comprados com dinheiro público) que os Bolsonaro deixaram na dispensa. Janja então autorizou os funcionários a dividirem o farnel entre si, mas poucos foram os que se beneficiaram já que a maioria dos gêneros alimentícios já haviam sido levados.
Funcionários afirmaram ainda, que os itens de maior valor, como carnes nobres, peças de picanha e filé mignon por exemplo, além de fardos de camarão e bacalhau, simplesmente desapareceram. Testemunhas dizem que um grupo restrito de funcionários ligados à administração fez a limpa na dispensa, sem compartilhar com os demais.
Confira o vídeo:
Da Redação com informações Metrópoles
Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder