janeiro 4, 2025 06:21

RR: Operações em garimpo ilegal resultam na destruição de bens e bloqueio de R$ 65 milhões

Roraima – Nesta terça, 14, a Polícia Federal divulgou um balanço das operações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami ao longo de um mês. As ações contaram com o apoio do Ibama, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, Funai e PRF. No total, bens foram apreendidos, destruição de acampamentos e maquinários de garimpeiros, além do bloqueio judicial de pelo menos R$ 65 milhões.

No início do mês passado, foi deflagrada a Operação Libertação, com objetivo de acabar com a atividade garimpeira da terra indígena. Na última sexta-feira, 10, completou um mês de atividades na região.

Neste período, segundo informou a PF, foram inutilizadas ou apreendidas 27 toneladas de cassiterita; 11,4 mil litros de combustíveis; 84 balsas e embarcações; duas aeronaves; 200 acampamentos; 172 motores e geradores de energia; equipamentos como maquinários para extração de minérios, motosserra, mercúrio, modens de internet via satélite, celulares, uma tonelada de alimentos, além de armas e munições.

Além disso, foram deflagradas, nos últimos 30 dias pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Roraima, as operações Nau dos Quintos, Avis Aurea e BAL, além de tramitarem mais de 40 procedimentos investigativos relacionados ao garimpo ilegal na região, que já resultaram no bloqueio judicial de R$ 65 milhões.

De acordo com o diretor de Meio Ambiente e Amazônia da Polícia Federal, Humberto Freire, as operações marcam o início da atuação da DAMAZ, cuja criação evidencia uma das prioridades da Polícia Federal e do estado brasileiro.

“Estamos atentos às expectativas que a sociedade brasileira e o mundo têm em relação aos temas relacionados à Amazônia e ao meio ambiente de maneira geral, e atuaremos de forma a garantir os direitos das populações afetadas, enfrentando a criminalidade organizada com o objetivo de alcançarmos todos os elos da cadeia criminosa da mineração ilegal”, disse.

As ações de planejamento e coordenação estão sendo realizadas no Centro de Comando e Controle da Operação Libertação, estruturado na Superintendência Regional da Polícia Federal em Roraima, para permitir a atuação e a tomada de decisões, de maneira integrada, dos órgãos envolvidos na ação.

 

 

Da redação

Foto: Divulgação

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