fevereiro 24, 2025 08:30

PF intensifica operações em Manaus e no interior nas últimas semanas

A Superintendência da Polícia Federal do Amazonas (PF-AM), sob o comando de Umberto Ramos, em Ação Conjunta com outros órgãos, têm intensificado as operações em Manaus e no interior do Estado. Somente na última semana, foram deflagradas três ações.

Na última sexta-feira, 17, agentes da PF montaram uma blitz em frente aos condomínios Jardim das Américas e Jardim Europa, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. De acordo com a PF-AM, o objetivo é combater o tráfico internacional de armas de fogo e outros crimes relacionados.

Ainda na semana passada, a Polícia Federal no Amazonas deflagrou em São Paulo de Olivença (a 991 quilômetros de Manaus), a Operação Ouro SPO, que tem o objetivo de apurar crimes ambientais, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, a operação decorre de investigações iniciadas em outubro de 2021, após longo trabalho investigativo desenvolvido pela Polícia Federal em Tabatinga, a Justiça autorizou o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão contra inúmeros alvos em São Paulo de Olivença, visando desestruturar organização criminosa.

‘Operação Fata Morgana’

Em apenas duas semanas, o Acre e o Amazonas foram alvos da Polícia Federal, que, na última quinta-feira, 16, deflagrou a Operação Fata Morgana para investigar diversos crimes envolvendo empresas da área de construção civil e funcionários dos órgãos públicos Deracre e da Seinfra em quatro unidades da federação (Acre, Amazonas, Santa Catarina e São Paulo).

A operação foi realizada na última quinta-feira, 16, quando foram mobilizados cerca de 90 policiais federais, que cumpriram 19 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de suspensão do direito de participar de licitações e de firmar contratos com órgãos públicos e três suspensões do exercício da função pública.

Governador do Acre

A PF também realizou a Operação Ptolomeu, na semana passada, para desarticular organização criminosa por atos de corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e empresários do Amazonas e Acre.

Um suposto esquema de corrupção no governo do Acre chegava a cobrar propina de empresas de 12% do valor de obras conquistadas com o poder público. A informação está em mensagens em posse da Polícia Federal.

O material consta na documentação que embasou a 3ª fase da Operação Ptolomeu, que mirou o governador Gladson Cameli (PP). Ele teve contra si uma ordem para entrega do passaporte e sequestro de bens expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

 

Augusto Costa, para O Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro 

 

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