A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), irá se aposentar em outubro e, segundo aliados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve escolher uma mulher para o lugar, como era esperado.
Atualmente, a Suprema Corte possui somente Rosa Weber e Cármen Lúcia como ministras. Naturalmente, era esperado que o Chefe do Executivo Federal escolhesse outra mulher para assumir a cadeira que será deixada por Rosa, porém Lula tem outros planos.
Pessoas próximas ao presidente disseram à colunista Carolina Brígido, do site UOL, que Lula dará prioridade a alguém que ele conheça e que seja de confiança.
As possíveis indicadas por aliados são a desembargadora do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, Simone Schreiber, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Katia Arruda, e as advogadas Carol Proner e Dora Cavalcanti. Apesar do currículo, nenhum dos nomes apresentados possui proximidade com o presidente Lula.
Com isso, o nome do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, se fortalece para ocupar a vaga no STF. Se esse cenário se concretizar, a vaga do Tribunal de Contas deixada por Dantas deve ser definida pelo Senado Federal. Outro nome que pode ser indicado para esta vaga é do advogado Manoel Carlos de Almeida Neto.
Outras nomeações
Antes de definir como ficará a vaga de Rosa Weber, Lula terá um primeiro desafio. O ministro Ricardo Lewandowski deve se aposentar no final de abril. O nome mais cotado é do advogado Cristiano Zanin.
O próximo ministro a se aposentar é Luís Roberto Barroso, conforme informações que estão circulando nos bastidores. De acordo com fontes próximas a Lula, o presidente terá tempo hábil para avaliar as mulheres indicadas para a vaga de Rosa e, finalmente, nomear a que melhor se adequa às exigências, ampliando o quadro de mulheres no STF.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder