setembro 7, 2024 20:51

RR: Alvo de operação da PF, reitor da UERR pede anulação de mandado de busca e apreensão no próprio gabinete

Roraima – O reitor da Universidade Estadual de Roraima (UERR), Regys Freitas, alvo da operação Harpia da Polícia Federal, pediu a anulação do mandado de busca e apreensão realizado pela PF no gabinete dele. O pedido foi feito na quarta-feira, 6, à Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas da Comarca de Boa Vista.

O material foi confiscado durante o desdobramento da operação que culminou na apreensão de uma quantia de R$ 3,2 milhões em dinheiro em espécie.

Por meio de nota, a defesa de Regys Freitas reafirma que “o procedimento licitatório a que se refere a investigação ocorreu de forma regular, em estrita observância à legalidade, conforme já esclarecido à autoridade policial”.

Além disso, a defesa destaca que “a efetiva homologação e adjudicação da licitação, vencida pela Empresa 3D Engenharia, ocorreu dia 29 d e dezembro de 2022, e o contrato foi publicado em 15 de fevereiro de 2023”.

“Portanto, nenhum ato licitatório foi praticado em agosto deste ano. Não há, portanto, qualquer indício que relacione pagamento de valores feito pela UERR para referida empresa e o saque bancário de 3,2 milhões de reais. Não havia, assim, qualquer fundamento para a busca e apreensão no campus da UERR”, finaliza.

O caso

Nove dias após encontrar R$ 3,2 milhões em sacos de lixo durante uma operação que investiga um esquema de pagamento de propinas relacionado à contratação de uma empresa de engenharia, agentes da Polícia Federal voltaram à Universidade Estadual de Roraima no dia 31 de agosto.

Conforme a PF, a operação Harpia, deflagrada naquele dia decorre do andamento das após a apreensão, na noite do dia 17 de agosto, de R$ 3,2 milhões que estavam acondicionados em sacos de lixo na residência do irmão de um dos sócios da empresa de engenharia vencedora de uma licitação de R$ 16 milhões.

Foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão em Boa Vista, expedidos pela Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas.

Propina 

Na noite do dia 17 de agosto, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara de Organizações Criminosas da Justiça Estadual de Roraima.

A PF obteve informações que indicariam o saque de um possível pagamento de propinas relacionado à contratação de uma empresa de engenharia.

Conforme a Polícia Federal, a empresa teria sido vencedora de uma licitação, no valor de 16 milhões de reais, pela Universidade Estadual de Roraima há menos de uma semana.

Os mandados foram cumpridos na empresa e na casa do irmão de um dos sócios, onde foram localizados R$ 3.2 milhões, além de apreendidos celulares e documentos que corroborariam com a linha investigativa. Os valores estavam escondidos em sacos de lixo.

 

Foto: Divulgação 

 

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