O senador Omar Aziz (PSD-AM), líder da Bancada Federal do Amazonas, logo após reunião com o governador Wilson Lima (União Brasil) e com os ministros dos Transportes, Renan Filho, e dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, sobre ações emergenciais relacionadas à seca que atinge o Amazonas, defendeu a importância de investimentos em infraestrutura, especialmente na BR-319, que se encontra em condições precárias.
Omar Aziz destacou, ainda, a Ordem de Serviço assinada entre Benjamin Constant e Tabatinga para fazer a dragagem em 45 dias. Mas alertou que, em 45 dias, os primeiros locais a encher são no Alto Solimões.
“Então, você vai ter um reflexo lá no Rio Negro 30 dias depois. Mas o que está provado neste momento é a importância da BR-319, que está intrafegável. O rio Madeira, numa seca dessas, fica no isolamento. Hoje nós temos condições, técnicas científicas e tecnológicas para fazer uma fiscalização em relação a qualquer área do mundo”, enfatizou.
O líder da bancada do Amazonas afirmou, ainda, que nesse momento o rio Solimões está totalmente seco. “A costa do Tabocal, de onde vem todos os componentes para a Zona Franca de Manaus, está com problema e vai secar nos próximos 30 dias de outubro. Ai, talvez as pessoas se despertem e olhem com carinho diferenciado para o porquê da importância da BR-319. Nós não mandamos na natureza. Ninguém pode dizer que o El Niño é controlado pelo meio ambiente. Não é controlado, nós já vivemos isso e vai acontecer de novo. Têm cheias e têm secas na Amazônia”, enfatizou.
Efeito El Niño
O senador do Amazonas afirmou que nesse momento não estamos sós porque o presidente Lula determinou que se desse transversalidade dentro do governo federal para ajudar o Amazonas. “Tanto é que nessa reunião tem três ministros. Mas vamos precisar das forças armadas para levar mantimentos e água. Tem município que vai ficar sem água potável daqui a dois ou três dias. Val faltar água. Vai faltar alimento, vai faltar remédio”, disse.
Investimentos
Omar Aziz ainda destacou os investimentos de R$ 41 milhões e mais R$ 100 milhões para fazer as obras da Costa do Tabocal.
Augusto Costa, para O Poder
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