A CPI das ONGs ‘saiu’ após muita insistência do senador Plínio Valério (PSDB), que a presidiu. Desprestigiada pelo próprio parlamento, o descaso também foi observado por meio da grande mídia que não deu notoriedade às discussões propostas, levando ao seu encerramento de forma melancólica, sem grandes feitos.
Um dos poucos momentos – ou o único – em que a CPI das ONGs teve grande visibilidade foi quando Plínio convidou a ministra Marina Silva para uma das sessões.
No entanto, o que chamou atenção esteve longe da temática proposta pela investigação. O destaque foi o discurso de Marina acerca da conclusão da BR-319.
Nem o presidente da CPI se demonstrou entusiasmado ao comentar a conclusão dos trabalhos. Plínio usou as redes para dizer que “a luta persistirá”.
“O relatório da CPI das ONGs foi aprovado, mas isso não marca o fim. Representa o início de uma luta que persistirá entre nós amazônidas, visando apresentar o outro lado da narrativa do falso império do bem. Nosso objetivo é defender o direito ao desenvolvimento e exploração de nossas riquezas, assim como a autonomia e soberania de nossa região, lutando por oportunidades e direitos para os verdadeiros guardiões da floresta”, escreveu.
Da Redação O Poder
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