Mesmo com Superintendência e alguns cargos definidos, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Amazonas continua no “limbo”, ou seja, existem dúvidas sobre a continuação das atividades do órgão federal. Isso porque o comando dele deve ser político, com indicação do presidente Lula, para que a reestruturação seja satisfatória. Sem uma diretriz correta, os trabalhos estão prejudicados e o impasse está longe de acabar.
A Funasa é cobiçada pelos partidos Republicanos, União Brasil, PP e PSD, que venceram uma queda de braço com o Governo Federal para que o órgão tenha uma estrutura ampla em todo o país, uma vez que recebe boa parte das emendas parlamentares individuais. O presidente da Câmara, Arthur Lira( PP-AL), já sinalizou que cobrará sobre as nomeações para o órgão, que tem um orçamento bilionário e pode permitir uma ampliação da atuação dos políticos nas bases eleitorais.
Ela chegou a ser extinta pelo Governo Lula mas foi reativada pela pressão do Centrão meses depois. Hoje, a estrutura está sob um comando nacional interino, que é exercido por Alexandre Motta, servidor ligado a governos do PT e que já ocupou cargos durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.
No Amazonas, é possível que o comando da Funasa seja dado a apoiadores do presidente Lula no estado.
Da Redação
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