O prefeito de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), Beto D’Ângelo, e a vice, Valcileia Flores Maciel, estão na mira da Justiça Eleitoral. Os gestores serão julgados por ato que gerou aglomeração durante a campanha eleitoral de 2020, época da pandemia de covid-19.
“A conduta adotada pelo candidato representado violou de maneira drástica o princípio da isonomia e maculou a paridade de armas, de modo a malferir a garantia de igualdade de oportunidades entre candidatos, como regra democrática imperativa do pleito, pois a despeito de todas as normas sanitárias vigentes e da decisão que o proibiu de realizar atos de propaganda que geram aglomerações, o candidato representado continuou a organizar e participar de eventos desta natureza, desrespeitando frontalmente o referido princípio”, diz trecho de documento.
Por unanimidade, os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) negaram provimento ao recurso eleitoral, nos termos do voto do relator, Kon Tsih Wang. O ato em questão, promovido por D’Ângelo e Valcileia foi amplamente divulgado nas redes sociais.
Na publicação feita pelo prefeito, é nítido que a aglomeração aconteceu em um período em que ainda não havia liberação para eventos. Portanto, a chapa pode ser cassada e tornar Beto D’Ângelo e Valcileia Flores Maciel inelegíveis.
Da Redação