O pré-candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos (PT), se pronunciou em suas redes sociais contra a manifestação do ex-presidente Jair Bolsonaro “em defesa das liberdades democratas”, evento ocorrido no domingo, 21, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Marcelo Ramos afirmou que é impossível ficar sem se manifestar quando “bolsonaristas” falam de liberdade democrática. Ele chegou a comparar Bolsonaro falando sobre liberdade democrática, que equivale ao mesmo que o narcotraticante Fernandinho Beira Mar falar contra as drogas, ou Marcola falar contra o crime organizado.
“Bolsonaro é a negação absoluta das liberdades democráticas pela sua prática política e de vida. Bolsonaro tradicionalmente defendeu medidas que tiraram do povo brasileiro o direito e a liberdade de falar, de se manifestar e de votar. Bolsonaro defendeu a ditadura militar, defendeu o AI5, defendeu a tortura na figura do coronel Ustra”, alfinetou.
Marcelo Ramos relembrou que Bolsonaro esteve ao lado dos manifestantes do dia 8 de janeiro em Brasília que defenderam, segundo ele, a ruptura institucional e a implantação de uma nova ditadura ao ponto de depredarem, vandalizarem, os prédios dos Poderes que simbolizam as liberdades democráticas e a República.
“Mas Bolsonaro foi mais além, Bolsonaro também tirou dos brasileiros a liberdade de viver quando engou vacinas aos brasileiros no período de maior sofrimento na pandemia. Tirou dos brasileiros, a liberdade de comer quando levou o Brasil de volta pro mapa da fome e aumentou a fome no nosso país. Tirou do povo brasileiro, a liberdade de trabalhar quando aumentou o desemprego no nosso país. Bolsonaro e o ‘bolsonarismo’, radical são, a negação absoluta das liberdades democráticas e por isso, essa manifestação de hoje é tão inusitada”, enfatizou.
Marcelo Ramos disse que é o campo progressista e democrático que sustentou as liberdades democráticas no nosso país de manifestar e votar, de agir. “Mas também, a liberdade de viver, de comer e de trabalhar. Bolsonaro toma vergonha! Liberdade democrática e ‘bolsonarismo’ não tem nenhuma conexão”, afirmou.
Augusto Costa, para O Poder
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