O titular da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, durante entrevista no programa Debate Político, do Portal Convergente, com Letícia Barbosa, desta terça-feira, 23, falou sobre o viés econômico do modelo e as perspectivas e desafios à frente da autarquia que abrange os estados do Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre e Amapá.
Com um ano no comando da Suframa, Bosco Saraiva falou que a prática do dia a dia é que dá o tom da administração e que são quase 600 fábricas no Polo Industrial de Manaus (PIM), frequentemente visitadas por ele para ouvir os trabalhadores e os gestores.
Futuro
Ao ser questionado sobre o futuro da Suframa, Bosco Saraiva foi enfático ao afirmar que está preocupado com o homem da Amazônia em relação à preservação ambiental e como será o futuro dos povos da região.
“Eu sou índio, descendentes de Apurinãs, e isso me remeteu para essa coisa de utilizarmos bem os recursos do P&D. Precisamos colocar aqui nesse aparelhinho (celular) toda a capacidade tecnológica para combater as graves doenças que as nossas mulheres ainda sofrem no interior”, afirmou.
Jogo de cartas
Durante o quadro jogo de cartas, quando é sorteada uma figura política e se pergunta no que eles tem colaborado com a Suframa, Bosco Saraiva foi só elogios ao senador Omar Aziz (PSD), que, na sua avaliação, tem sido importante em Brasília na defesa da Zona Franca de Manaus e do povo do Amazonas.
“O senador Omar Aziz hoje é a figura mais importante, mais proeminentes da República, no Congresso Nacional e o nosso grande coordenador da nossa bancada com grandes vitórias a favor do nosso povo”. afirmou.
Lula
Sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bosco Saraiva, afirmou que ele foi de fato o garantidor da Zona Franca de Manaus. “Ele que nos assegurou a Reforma Tributária e determinou que as nossas vantagens fossem garantidas para as futuras gerações foi o presidente Lula”, destacou.
Como gestor, Bosco Saraiva avaliou que o governo Lula enfrenta uma dificuldade mundial que é a retração da economia, mas o Brasil vem conseguindo segurar a inflação. “Esperamos para esse ano a retomada do desenvolvimento e do reaquecimento da economia”, afirmou dando nota nove para o presidente.
Augusto Costa, para O Poder
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