O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) está acompanhando de perto a situação da seca dos rios da região, a fim de que possa ir ajustando a logística do funcionamento de seções eleitorais no interior do estado. Nesta terça-feira, 20, representantes da Marinha e da Defesa Civil do Governo do Amazonas participaram de uma reunião na sede do tribunal.
O cenário apresentado é de estiagem severa, o que não deve mudar nos próximos 3 meses. A Defesa Civil sugeriu que juízes eleitorais do interior convidem a Defesa Civil Municipal de suas zonas a fim de terem informações para tomada de decisão. No ano passado, mais de 270 mil ribeirinhos ficaram em isolamento.
O diretor-geral do tribunal, Júlio Bríglia, agradeceu e disse que vai repassar aos juízes responsáveis pelos pleitos dos municípios, para que possam definir medidas a serem tomadas que sejam compatíveis com a realidade de cada Zona Eleitoral. Além disso, ele informou que outras reuniões serão realizadas.
Também participaram da reunião, o secretário de TI, Leandro Simão, o coordenador de Logística, Marcelo Lira, o Secretário da Defesa Civil do Governo, o Coronel Antônio Máximo, Capitão Vitor Hugo e o Tenente Arthur Almeida, da Marinha.
Estiagem pode provocar mudança de locais de votação
Por meio do monitoramento eletrônico da estiagem feito pelo TRE-AM é possível acompanhar quais municípios são mais afetados. Até o momento, 57 locais de votação no interior do Amazonas aparecem com alerta “severo”, 74 como “moderado” e 19 “impeditivos”, este último com risco de ficarem isolados. As decisões sobre eventual mudança nos sessões eleitorais de áreas afetadas pela seca serão tomadas pelos juízes dos municípios.
Da Redação com informações de TRE-AM e Portal A Crítica
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