As Corregedorias de Justiça do Amazonas e a Nacional estão alinhadas e atuantes na fiscalização e orientação dos órgãos e serviços judiciários do estado. No último mês, o corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos visitou o Corregedor Nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, em Brasília (DF).
Na ocasião, Hamilton pontuou os projetos em desenvolvimento pela Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas (CGJ-AM) e reafirmou o compromisso de estar alinhado com às políticas nacionais empreendidas pela Corregedoria Nacional de Justiça bem como aos direcionamentos do órgão nacional de correição sob a condução do Ministro Mauro Campbell Marques. A reunião serviu para fortalecer ainda mais uma parceria já previamente estabelecida entre o CNJ e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
Por causa disso e como forma de evitar apurações das corregedorias, os magistrados amazonenses e suas respectivas equipes estão ainda mais cuidadosos com as decisões. Com eles ‘na mira’ do CNJ, seus atos e serviços judiciários serão realizados de forma mais zelosa e, como consequência, possíveis erros serão prevenidos e fraudes, combatidas. Ganha a população com um Judiciário ainda mais eficaz
Parceria atuante
Na última semana, o alinhamento foi comprovado com a apuração sobre a suspeita de fraude processual e milionária na Eletrobras em ação conjunta com a Polícia Federal. Como desdobramento, as Corregedorias afastaram o desembargador Elci Simões e os juízes Jean Carlos Pimentel dos Santos e Roger Luiz Paz de Almeida. A Corregedoria do TJAM também mandou afastar Túlio de Oliveira Dorinho, que mandou soltar o colombiano Juan Carlos Urriola, preso com 1,2 toneladas de drogas.
“As apurações seguem o devido processo legal, com plena observância aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. A atuação das Corregedorias no acompanhamento da conduta funcional dos magistrados faz parte do seu papel institucional e visa ao fortalecimento da transparência e da credibilidade do Poder Judiciário”, esclareceu o órgão ao G1 sobre os afastamentos.
Da Redação
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