Após a Executiva Nacional do Partido Progressistas (PP) decidir, no dia 18 de março, dar o aval na formação de uma federação partidária com o União Brasil (UB), é esperado que até o fim de abril a formalização dos partidos seja anunciada. Os membros do PP avaliam que as negociações estão “99% resolvidas”.
Caso a federação seja concretizada, Progressistas e União Brasil podem se tornar a maior bancada na Câmara dos Deputados, reunindo108 deputados, caso não ocorram desfiliações depois das negociações fecharem. A federação também poderá possuir maior força no Senado, com 13 senadores, contando com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, do partido União Brasil.
Com a junção desses dois partidos, eles serão considerados um só nas atividades legislativas, isso inclui também o fundo eleitoral. Caso concretizado, ambos terão a maior fatia dos recursos nas eleições de 2026.
Antes da formalização, já foi definido entre os partidos quem comandará cada estado. O Progressistas ficará com o comando do Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. O União Brasil comandará o Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia.
Governador do Amazonas consolida liderança regional
Em janeiro de 2024, o senador Ciro Nogueira, presidente do Partido Progressistas, disse que a federação poderia sair naquele ano. Com o andamento das negociações da mega federação e perto de sua conclusão, é importante ressaltar que o governador Wilson Lima, com apoio do União e Progressistas, se consolida ainda mais na liderança regional e nacional.
Parceria entre União Brasil e Progressistas é modelo nacional
No Amazonas, os dois partidos já tinham proximidade e cultivavam uma parceria, que pode servir de exemplo para o restante do país. Ambos os partidos aumentaram sua representatividade em todos os municípios do estado.
O governador mantém uma boa relação com o presidente do PP, Ciro Nogueira, e com o presidente do União Brasil, Antonio Rueda. A superfederação servirá para fortalecer estrategicamente o poder das legendas no Congresso, como as comissões de pautas e no relacionamento com o Governo Federal.
Da Redação