julho 28, 2025 16:47

Comarcas do interior promovem audiências públicas para levar informações sobre regularização fundiária à população

Para discutir com a sociedade e com gestores públicos, estratégias de viabilização da regularização fundiária, neste mês de julho, diversas comarcas do interior estão promovendo audiências públicas sobre o tema. 

As iniciativas foram mobilizadas pela Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ-AM) a partir de Ofício assinado pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador José Hamilton Saraiva, que solicitou o empenho dos juízes e juízas de cada comarca para a promoção das audiências públicas, que têm por finalidade contribuir com ordenamento territorial dos municípios e em estímulo à melhoria habitacional da sociedade.

A mobilização solicitada pela CGJ-AM requisitou o esforço dos Juízos para a realização das sessões públicas neste mês de julho previamente à realização da semana “Solo Seguro – Amazônia” que ocorrerá entre 25 e 29 de agosto em todos os nove estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal.

Dentre as várias comarcas que já realizaram audiências e que reportaram à CGJ-AM a realização destas, incluem-se as de Apuí, de Humaitá, de Iranduba, de Autazes, de Rio Preto da Eva e de São Gabriel da Cachoeira. 

Conforme orientação da CGJ-AM, as audiências abrangem a participação da comunidade local de cada comarca, de representantes dos cartórios de registro de imóveis, de gestores públicos do Poder Executivo Municipal e de demais entidades envolvidas na temática fundiária.

No Ofício de conclamação encaminhado aos juízes e às juízas de 1.º Grau, o corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, destacou as iniciativas do programa “Solo Seguro – Amazônia” instituído pela Corregedoria Nacional de Justiça, mencionando que por meio das audiências públicas e demais atividades, busca-se promover segurança jurídica à posse, desenvolvimento sustentável e dignidade às comunidades amazonenses que há décadas convivem com a informalidade.

O programa “Solo Seguro – Amazônia”, de acordo com o corregedor-geral de Justiça tem como propósito gerar impactos sociais, econômicos e ambientais expressivos, dentre os quais: a redução de conflitos fundiários, a ampliação do acesso ao crédito, o estímulo à melhoria habitacional, a valorização dos imóveis, o incremento da arrecadação municipal, a dinamização da economia local, o ordenamento territorial, a prevenção de ocupações em áreas de risco ou protegidas, a implantação de infraestrutura com menor impacto ambiental, dentre outros benefícios. 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Foto: Divulgação

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