agosto 15, 2025 15:02

Decreto emergencial de Apuí que suspendeu transparência vira alvo de investigação

A Prefeitura de Apuí, sob a gestão de Marquinhos Macil (MDB), está sendo investigada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) por um decreto municipal de emergência no financeiro e administrativo. A transparência pública no município foi suspensa por 45 dias.

A medida, adotada pelo prefeito, teria sido tomada sem a apresentação de justificativas plausíveis, segundo apuração do MP. A investigação é baseada em uma denúncia apresentada ao órgão, por meio de uma notícia de fato.

Na portaria assinada pelo promotor de Justiça, Lucas Souza Pinha, o prazo para apuração preliminar se esgotou, mas ainda há diligências a serem realizadas. A Prefeitura de Apuí não atendeu integralmente às solicitações feitas na fase inicial e chegou a pedir prorrogações sem apresentar respostas definitivas.

O MPAM determinou que a prefeitura encaminhe, no prazo de 10 dias, informações concretas sobre as razões que levaram ao decreto de emergência financeiro e administrativo. O pedido inclui esclarecimentos sobre áreas como saúde, educação, assistência social, infraestrutura básica, limpeza pública e administração.

O órgão também advertiu que se a prefeitura não atender, sem justificativas, poderá resultar na adoção de medidas legais, inclusive judiciais, para obtenção das informações requisitadas e eventual responsabilização por desobediência.

DiarioOficialMPAM-2025-08-12-44-45

 

Thaise Rocha, para o Portal O Poder
Foto: Divulgação 

Últimas Notícias

Termina hoje prazo para Mateus Assayag se explicar sobre irregularidades em contratos de transporte escolar

O prefeito Mateus Assayag, de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), tem até esta sexta-feira, 15, para prestar esclarecimentos...

Mais artigos como este

error: Conteúdo protegido!!