O STJ decidiu: Wanderlei Barbosa está fora do comando de Tocantins por 180 dias. O relatório do ministro, Mauro Campbell, aprovado por unanimidade, apontou que o governador transformou o Estado em “balcão de negócios” e, infelizmente, não é uma metáfora.
Mais de R$ 97 milhões em contratos de cestas básicas e frango congelado que deveriam ser distribuídos para famílias carentes durante o episódio trágico da pandemia viraram um rombo. Milhões de reais em despesas pessoais do governador e empreendimentos de luxo. A fome da população, claro, não entrou na partilha.
No lugar de Barbosa, o vice-governador Laurez Moreira(PSD) assumiu o comando e começou derrubando todo o alto escalão. Exonerou secretários, mexeu no Diário Oficial e tenta mostrar que não pretende ser apenas um síndico temporário do caos.
Em plena crise histórica como a pandemia, o Estado que deveria matar a fome virou manchete por banquetes milionários de corrupção. Agora, o calendário corre e Tocantins espera que, dessa vez, sobrem resultados em vez de restos.
Da Redação