Júlio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal que foi expulso do serviço público por ser investigado na tentativa de liberação de joias sauditas dadas de presente a Jair Bolsonaro, afirmou que vai recorrer da decisão.
O ex-chefe da Receita pretende acionar a Justiça contra a decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) tomada no dia 25 de novembro e formalizada na segunda-feira, 1º, no Diário Oficial da União.
A expulsão da carreira está fundamentada em um parecer da consultoria jurídica do ministério e em um relatório da comissão de processo disciplinar que apurou a conduta do ex-secretário nos últimos anos.
As infrações cometidas pelo ex-secretário envolvem “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública”.
Ainda segundo a CGU, o ex-chefe da Receita também descumpriu deveres funcionais, como ser leal à instituição a que servia e observar as normas legais e regulamentares dela.
Em julho, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República absolveu o ex-secretário e aplicou sanção ao ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, Bento Albuquerque.
Em depoimento à Polícia Federal em abril de 2024, o ex-secretário afirmou ter pedido a incorporação do estojo de joias apreendido no aeroporto de Guarulhos por acreditar que os objetos já pertenciam à União e ficaram no acervo da Presidência da República.
Com informações de CNN Brasil

