dezembro 26, 2025 13:39

Condenado pelo STF, ex-diretor da PRF rompe tornozeleira e é preso no Paraguai tentando fugir

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso no Paraguai nesta sexta-feira, 26. Ele tentava embarcar no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, com passaporte falso. O avião de Silvinei passaria pelo Panamá e o destino final era El Salvador.

Silvinei, condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teria rompido a tornozeleira eletrônica e tentado deixar o Brasil pelo Paraguai. Como o aparelho de monitoramento foi danificado, as autoridades brasileiras lançaram alguns alertas, Quando Silvinei chegou ao Paraguai, a polícia local o prendeu.

As informações são de que ele tentou alterar a foto de um passaporte para passar pela imigração. No entanto, a adidância já havia avisado a polícia. A prisão ocorreu na madrugada desta sexta. Há dois voos que vão do Paraguai até o Panamá: um saiu 1h44 da manhã e outro às 6h42.

Segundo fontes da diplomacia brasileira, as autoridades locais estão em contato com a adidância da Polícia Federal a fim de obter “a expulsão sumária” de Silvinei do país. A princípio, ele deverá ser entregue às autoridades policiais brasileiras na Tríplice Fronteira.

Ação no STF

Silvinei Vasques foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento do o núcleo 2 de trama golpista. O ex-diretor da PRF foi condenado por ser um dos atores que coordenava ações que dariam suporte ao suposto golpe de Estado, inclusive com eleitores barrados no segundo turno das eleições de 2022.

O ex-chefe da PRF morava em Santa Catarina, onde cumpria medidas restritivas desde agosto do ano passado. Ele seguia com o uso de tornozeleira eletrônica e estava proibido de deixar o país. No entanto, nesta sexta-feira tentou fugir pelo Paraguai, com destino a El Salvador.

O STF julgou e condenou Silvinei Vasques em 16 de dezembro. Ainda não há trânsito em julgado da decisão. A defesa ainda está em prazo de recurso com os embargos infringentes. Silvinei foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão, sendo 22 anos de reclusão e 2 anos e seis meses em detenção, além de 120 dias-multa.

 

Da Redação, com informações do Metrópoles 
Foto: Reprodução 

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