Disputando pela primeira vez a eleição para prefeito de Manaus, Romero Reis (Novo), afirma que sua estreia na política faz parte de um projeto maior de vida de transformar a cidade. Romero criticou os adversários que definiu como “políticos profissionais” que estão há 137 anos no poder e que na sua avaliação adoeceram Manaus com promessas não cumpridas e atos de corrupção em benefícios de grupos políticos.
De acordo com Romero que é paulista de nascimento, ele já está no Amazonas há 30 anos. Em Manaus, ele construiu uma carreira como militar e empresário, onde criou cinco filhos, quatro netos e se consolidou como empresário no ramo da construção civil. Ele disse que a população está cansada de falsas promessas de políticos profissionais que desejam chegar ao poder para se apropriar da máquina pública.
“Esses políticos que estão aí pedindo o seu voto estão há 137 anos no poder, se somarmos todos os seus anos de vida pública. Eles adoeceram Manaus com promessas não cumpridas, com corrupção e beneficiando seus grupos políticos. Manaus precisa ser bem conduzida e bem tratada. Só fazemos isso com pessoas de boa fé”, alfinetou.
Na avaliação do candidato, a população precisa de alguém na prefeitura que tenha uma missão de servir, que não pense em carreira política. “Que tenha conhecimento profundo na saúde, na educação, infraestrutura, que escale um time de primeira linha para estar à frente das secretarias, que coloque os serviços públicos para serem resolvidos e forma digital com total acesso da população, coloque o transporte público para funcionar. É por isso que eu sou candidato”, completou.
Romero afirmou ainda que o maior presente que Manaus poderia ganhar é ser administrada por um gestor sério e comprometido em resolver os graves problemas da cidade, e citou como exemplo o precário sistema de transporte coletivo, a violência urbana e o atendimento precário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Segundo dados estatísticos apresentados pelo candidato, a capital amazonense tem 2.219.580 habitantes. Apesar da grandeza de sua natureza, a cidade sofre de graves problemas, como 16,9% de sua população desocupada (IBGE, maio 2020), apenas 12,5% de cobertura de esgoto (Instituto Trata Brasil) e a taxa de mortalidade infantil é de 14,52 óbitos por mil nascidos vivos (o dobro da média nacional).
Da Redação O Poder
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