O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) assinou o 9º termo aditivo do Contrato nº 208/2020, elevando para R$ 108.041.623,22 o valor total destinado à execução de serviços de conservação e recuperação da BR-230, a Transamazônica. O documento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e prevê vigência até 30 de janeiro de 2026.
O contrato original, assinado em maio de 2020 com a Construtora Meirelles Mascarenhas Ltda, previa investimento de R$ 39.945.000,00 para manutenção de um trecho de 99,10 km entre o Rio Assuã e o fim da pavimentação, no segmento entre os quilômetros 733,20 e 832,30. Desde então, a obra recebeu sucessivos aditivos, incluindo um reajuste em julho de 2022 que elevou o valor para R$ 48,9 milhões.
Com o novo aditivo, o valor inicial mais que dobrou, chegando ao montante atual de R$ 108 milhões. Segundo o DNIT, o aumento decorre de adequações contratuais e reflexo financeiro positivo, com base nos dispositivos da Lei nº 8.666/93.
Histórico e novos contratos
A Construtora Meirelles Mascarenhas, responsável pelo contrato, é uma das principais prestadoras de serviços do DNIT no Amazonas. Somando os contratos atualmente em vigor, a empresa já possui mais de R$ 300 milhões em contratos de obras de manutenção e recuperação de rodovias federais no estado.
Somente em 2023, a construtora foi contratada para dois grandes trechos da BR-230: Km 213,10 ao km 314,40 por R$ 93,4 milhões; e Km 314,80 ao km 400,60 por R$ 59,9 milhões. Ambos com prazo de 730 dias e vigência até janeiro de 2026.
Em junho de 2025, a mesma empresa também firmou dois contratos emergenciais, com dispensa de licitação, para intervenções nas BRs-230 e 319, que totalizam R$ 63,43 milhões.
Somatório milionário
Com o aditivo mais recente, os contratos ativos da Construtora Meirelles Mascarenhas com o DNIT no Amazonas ultrapassam a marca de R$ 315 milhões, distribuídos entre obras na Transamazônica (BR-230) e na BR-319.
Da Redação
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