Depois de deixar Autazes fora do Fundeb por falhas graves no envio de relatórios obrigatórios, o ex-prefeito Andreson Cavalcante agora tenta vestir o figurino de fiscal da educação. Em público, questiona a ausência de recursos; na prática, ignora que o cofre vazio é resultado direto de sua própria gestão.
A ironia é que não se trata de mistério nem de perseguição política, mas de erro administrativo básico, apontado pelos órgãos de controle. Enquanto alunos sentem na pele a falta de investimentos, o responsável pelo problema aponta o dedo como se não tivesse sido ele quem deixou a porta aberta para o prejuízo. Em Autazes, a conta chegou — e quem paga é a educação.
Da Redação


