O tenente-coronel da reserva da Polícia Militar, Ubirajara Rosses, alvo de inquérito na PM, alega que está sendo perseguido pelo governo do Amazonas por criticar a omissão ou falta de ação do Estado com relação à ações efetivas no combate à Covid-19 nas suas redes sociais. Na terça, 14, ele publicou um vídeo onde afirmava que no dia seguinte diria quem manda no Estado.
Segundo o militar, ele seria ouvido na quarta, mas a audiência foi remarcada para o dia 22 de abril. Questionado pelo O Poder sobre as revelações que afirmou, ele disse que falará apenas no dia 22, na presença do advogado e em depoimento.
Na terça ao saber do que era alvo de inquérito, o militar questionou quais crimes teria cometido e alegava que o responsável não sabia dizer. Nesta quinta-feira, 16, ele disse que o Comandante-Geral da PM o informou que era por crime de ameaça contra o governo.
Questionado se teme pela sua vida, ele disse que: “Sei que o governo é capaz de tudo para ficar no poder, pois tentaram me intimidar claramente, mas não me acovardo porque a Polícia Militar toda está de acordo com o que falo e o que expresso, só sentem em não poder fazer o mesmo. Eles são a proteção que preciso”, disse.
Álik Menezes, para O Poder
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