Após reunião com representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Amazonas (Abrasel) para debater demandas dos associados na noite dessa quarta-feira, 3, o governador Wilson Lima (PSC) vai avaliar nesta sexta-feira, 5, juntamente com o Comitê de Enfrentamento da Covid-19, os pleitos para flexibilização do comércio antes de definir o próximo decreto governamental.
O governador ressaltou que as decisões adotadas para o controle da pandemia consideram os indicadores de vigilância sanitária e destacou que o Estado nunca impôs a paralisação total das atividades e restrição integral de circulação de pessoas, o chamado lockdown.
“O Estado nunca fechou todas as atividades. Nós sempre trabalhamos para encontrar um equilíbrio, ampliando a rede hospitalar e, ao mesmo tempo, mantendo o funcionamento do mínimo de atividade econômica para garantir emprego e renda. Hoje, eu recebi os representantes da Abrasel para uma conversa, para alguns encaminhamentos daquilo que é possível estender a partir do próximo decreto. Dentre as propostas que estamos avaliando está a ampliação do horário de funcionamento, tanto presencial, como também do drive-thru e do delivery”, afirmou. .
De acordo com Wilson Lima, a próxima reunião do Comitê está marcada para esta sexta-feira, 5, e, na ocasião, os pleitos da Abrasel serão avaliados.
“Nós vamos reunir com o nosso Comitê, com representantes da Fundação de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde, da Secretaria de Planejamento e demais secretarias, para definir como é que a gente pode avançar nesse processo”, disse.
Redução
Com a queda de indicadores da Covid-19, o Governo do Amazonas autorizou, desde o último dia 22, o funcionamento de restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos registrados como restaurantes entre 6h e 16h. O delivery nesses casos está liberado até 22h e o drive-thru até 18h.
O presente da Abrasel, Fábio Cunha, enfatizou o compromisso dos empresários e trabalhadores do setor no cumprimento das medidas para frear a proliferação dos casos de Covid-19. “Existem algumas empresas que não estão comprometidas com esses protocolos, mas a gente apoia que sejam exemplarmente punidas. Já está mais do que orientado o que se deve fazer: é o espaçamento das mesas, a capacidade tem que ser reduzida a 50%, o álcool em gel em todas as mesas, as máscaras sendo usadas pelos atendentes”, ressaltou.
Fábio afirmou ainda que, para reforçar a recomendação das autoridades de saúde, a associação lançou uma campanha orientativa. “Apesar de sermos treinados para atender bem os nossos clientes, seremos rigorosos com quem não cumprir o protocolo dentro do estabelecimento. Essa é a orientação da Abrasel, a associação está fazendo uma campanha para que os retornos das atividades sejam feitos com moderação e muita responsabilidade, porque nós precisamos nos manter vivos no comércio”, justificou.
Da Redação O Poder
Com informações da Secom
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