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A proposta do deputado Saullo Viana (PTB) em conceder o Título de Cidadão do Amazonas ao ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, foi frustrada devido à falta de quórum na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Apenas 12 deputados compareceram à sessão extraordinária desta sexta-feira, 23, e, são necessários, no mínimo, 13 parlamentares para a realização de votações.
O ministro esteve em Manaus na manhã desta sexta-feira, 23, na comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que recebeu o referido título do parlamento estadual. O presidente da Aleam, Roberto Cidade (PV), ainda aguardou por 40 minutos que houvesse quórum necessário e, ao conferir apenas 12 deputados no plenário, anunciou que a sessão estava cancelada. “Devido à falta de quórum regimental para efetuarmos a ordem do dia, irei cancelar essa reunião extraordinária”, afirmou.
O deputado Serafim Corrêa (PSB) afirmou que estava surpreso com a reunião extraordinária para conceder mais um Título de Cidadão do Amazonas e disse que, a exemplo do presidente Bolsonaro, o ministro do Turismo, também não merece ser cidadão do Amazonas.
“Não houve quórum. Eu estava presente e votaria ‘não’ porque o ministro do Turismo não fez nada pelo Amazonas. Ninguém sabe nem quem é o ministro do Turismo”, alfinetou.
Dermilson Chagas (Podemos) foi na esteira do colega e criticou a sessão extraordinária proposta pelo deputado Saullo Viana (PTB). “Fica tão banalizado. Hoje fizeram uma sessão extraordinária para dar o Título de Cidadão Amazonense ao ministro do Turismo em cima da hora e faltou quórum na Assembleia. O que foi que essa pessoa contribuiu para o Amazonas? Qual a importância em dar o título para ele? O que ele está fazendo de benefício para o Estado?”, questionou.
O Portal O Poder entrou em contato via aplicativo de mensagem com o deputado Saullo Vianna, que confirmou que a sessão extraordinária aconteceu, mas que não teve o quórum suficiente.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Divulgação