O deputado Serafim Corrêa (PSB) saiu em defesa da família Nilton Lins e do secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campelo, presos durante a quarta fase da Operação Sangria, realizada pela Polícia Federal na semana passada. Nesta terça-feira, 8, o parlamentar criticou os órgãos envolvidos na ação policial e cobrou uma retratação.
Para o deputado, não há dificuldade para constatar que é forte a possibilidade de haver injustiças no caso. “Na minha avaliação foram cometidas duas injustiças. A primeira com o empresário Nilton Lins Júnior e a sua família. Porque é um fato concreto, a família é proprietária de um hospital que foi contratado no ano de 2020. Não seria o caminho de expor e tripudiar a família”, alfinetou.
O deputado afirmou ainda que houve outra injustiça. “A segunda injustiça diz respeito ao secretário Marcellus Campelo. Ele teve a dignidade de pedir demissão do cargo para que apurem os fatos. Agora eu espero que quando ficar tudo esclarecido que a Polícia Federal, Ministério Público Federal, respondam pelos seus atos. Foram cometidas duas injustiças porque, quando foram colocados esses fatos, não houve resposta da Polícia Federal e nem do Ministério Público Federal”, ressaltou.
Adjunto Afonso (PDT) foi na esteira do colega e disse que os equívocos contra a família Nilton Lins devem ser reparados. “O Nilton Lins Júnior é um empresário sério e o Serafim foi feliz ao acrescentar que deve haver reparação dos órgãos envolvidos”, afirmou.
Tony Medeiros (PSD) também se manifestou e disse que qualquer “homem sensato, não aceitaria hoje ser ordenador de despesas nesse país e que a situação está complicada”.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins