O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou o recurso do governo federal e manteve restrições a campanhas publicitárias do Ministério das Comunicações, que atualmente comanda a antiga Secom da Presidência, na internet, informa O Globo.
Apesar de ter sido rejeitado em 12 de agosto, a medida só foi publicada nesta quinta-feira, 27.
Uma decisão cautelar de Vital do Rêgo, em julho, depois confirmada pelo plenário do TCU, determinou que a Secom interrompesse a veiculação de anúncios publicitários em sites e canais que não fazem parte do público-alvo das peças.
Na época, reportagens apontaram que a Secom promoveu anúncios sobre a reforma da Previdência em sites e canais de países como a Rússia ou de fontes duvidosas.
No recurso rejeitado, o governo federal informou que a decisão foi tomada de uma premissa equivocada, e alegou que a Secom não possuía responsabilidade no direcionamento dos anúncios, partindo das agências contratadas e da própria plataforma do Google Ads.
Conteúdo: O Antagonista
Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado