novembro 5, 2024 09:45

David Reis volta a lamentar que ‘puxadinho’ da CMM não saiu do papel

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis (Avante), voltou a insistir que o “puxadinho”, como é conhecido o projeto do Anexo 2 da Casa Legislativa, seria um “avanço para o Parlamento”. Não é a primeira vez que o vereador lamenta não ter dado prosseguimento à obra. 

O “desabafo” foi feito ao procurador-geral de Justiça do Amazonas, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, e está veiculado no Portal de Notícias do Parlamento como “desmistificação de polêmica”. “Os avanços com o Anexo 2 seriam muitos, como padronização do tamanho dos gabinetes dos vereadores – hoje temos três tamanhos; espaço para comportar até 55 vereadores, permitido pela Constituição e que um dia Manaus terá; estacionamento, resolvendo um problema crônico da Câmara; restaurante; salão de eventos aberto à sociedade; entre outros ganhos”, lamentou o presidente da CMM enquanto apresentava a maquete do projeto para o procurador-geral.

Reis, que considera o projeto visionário, relembrou que o prédio seria um dos mais atuais e à frente do seu tempo e que a obra seria “barata”, com custo de R$ 2,6 mil por metro quadrado. Inicialmente, a obra foi avaliada em R$ 31,9 milhões. 

Em abril, ao anunciar a pré-candidatura à uma cadeira na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), David Reis também lamentou não ter feito o gasto milionário com o “puxadinho”.  “Tudo o que eu fiz, faria novamente. Por mais que eu possa ter sido incompreendido, o tempo vai provar que eu estava certo. O anexo II tinha tudo, menos características de ‘puxadinho’”,  afirmou o presidente da Câmara Municipal de Manaus à época.

Laços com o MPAM

Na semana passada, o procurador-geral de Justiça esteve no plenário Adriano Jorge da Câmara de Manaus assinando um termo de cooperação técnica que permite ao Ministério Público do Amazonas (MPAM) o acesso aos cursos promovidos pelo EscolegisCMM.

O MPAM também arquivou o processo sobre café e açúcar superfaturados de David Reis. O órgão alegou que o sobrepreço de R$ 10.702,09 do Contrato nº 0169/2021 da CMM não representa lesão ao erário e decidiu arquivar o inquérito civil, instaurado em fevereiro, que apurava possível aumento de valor. 

 

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Robervaldo Rocha/CMM

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