dezembro 22, 2024 01:21

Produção de jingles políticos pode fazer a diferença para eleitor e beneficiar candidatos

A cada eleição, os jingles das campanhas se espalham e ficam na mente do público. Com ritmos simples ou sofisticados, harmonia musical e letras que não saem mais das nossas cabeças, os jingles influenciam na decisão de um eleitor que, muitas vezes, escolheu um candidato apenas por ser contagiado pela música da sua campanha.

Alguns jingles de campanhas eleitorais do passado se eternizaram na vida dos brasileiros e até hoje são cantados em época de campanha eleitoral. Um exemplo é o “Lula lá” da campanha do ex-presidente Lula em 1994, que contagiou o Brasil de Norte a Sul e até hoje é usado nas campanhas do petista. A criação é do publicitário Paulo de Tarso.

O Amazonas também tem os seus jingles que marcaram décadas como “O Feitiço do Boto Navegador”, da campanha de 1996, do ex-governador Gilberto Mestrinho.

As melodias têm a função de divulgar nome e número do candidato político. São muitas composições em ritmos diferentes passando em carros de som nas ruas dos 62 municípios do Amazonas, pois é época de eleição geral para presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais. O objetivo dos candidatos é usar a ferramenta publicitária para atrair a atenção da população, ser lembrado e tornar conhecido o número de campanha.

Como são feitos

Alguns jingles são feitos no ritmo de axé, forró, pagode ou até em melodias que lembram o estilo gospel. Quem ouve talvez nem imagine todo o processo de criação que envolve as peças.

No Amazonas, o compositor Jefferson Marques, mais conhecido como “Jefinho Teclas”, já fez jingles para praticamente todos os políticos do Amazonas. Senadores, governadores, deputados e prefeitos já pediram a ajuda de Jefinho Teclas nas campanhas eleitorais para a criação da música que pode ser fundamental no processo eleitoral.

Jefinho explicou à reportagem do Portal O Poder que a paródia política varia de R$ 400 a R$ 1 mil. Os preços variam conforme o tempo e o político que solicitou. Quem ainda não tem mandato paga um preço menor.

“Esse ano eu já estou com música para diferentes candidatos. Já fiz música de sucesso para muitos políticos. Para os prefeitos da Calha do Juruá já fiz para quase todos. É muita coisa que fiz para muita gente. Esse ano, o tema das músicas é sobre mudança”, ressaltou.

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Acervo O Poder

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