O Ministério Público do Amazonas (MPAM) arquivou inquérito civil contra o prefeito de Eirunepé (a 1.159 quilômetros de Manaus), Raylan Barroso (União Brasil). O processo apurava possível ato de improbidade administrativa consistente no enriquecimento ilícito, que resultou na aquisição e construção de um imóvel residencial no valor de R$ 5 milhões.
A denúncia foi feita em 2019 pelo vereador Fredson Alves Pinheiro e deu origem à Portaria nº 002/2019 (PJERN). De acordo com o MPAM, desde então não foram adotadas quaisquer diligências investigatórias pelo Parquet, tão somente a prorrogação do referido procedimento.
De acordo com trecho do relatório, “Analisando a presente demanda, verifica-se que o objeto da presente investigação é demasiado genérico e especulativo, não estando apto a atrair a atuação deste Parquet hodiernamente. Os fatos narrados relatam tão somente um vultuoso patrimônio do prefeito e suposto uso de servidores para fins particulares, sem especificar quaisquer tipos de provas, nomes, ou mesmo em que consistiria o suposto “desvio” de verbas públicas”.
Os R$ 5 milhões são incompatíveis com os rendimentos recebidos pelo prefeito.
Augusto Costa, para O Poder
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