Dados levantados pelo portal O Poder, mostram que o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Flávio Antony, comprometeu cerca de 26,49%, um montante de R$ 17,9 milhões, do valor total de R$ 67,8 milhões que é referente aos recursos autorizados para a pasta. Flávio Antony é um dos nomes ventilados para assumir o comando da Casa Civil, com a saída do vice-governador Carlos Almeida da pasta.
Os valores, conforme informações do Portal da Transparência, foram distribuídos pelo diretor-presidente da ADS para a Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (AADES), e para as empresas Trairi Comércio de Derivados de Petróleo Ltda e a Kinglog Transportes Multimodais Ltda.
Mesmo com o isolamento social proposto pelo Governo do Amazonas, Flávio Antony direcionou para a AADES dois valores que somaram R$ 5,7 milhões, recursos esses que foram empregados, conforme informou o Governo do Estado, para prestação de serviços de capacitação e consultoria aos produtores rurais dos 38 municípios do Estado do Amazonas bem como apoiar a expansão do empreendedorismo e credenciamento de interessados aos projetos já existentes no âmbito da Agência de Desenvolvimento Sustentável.
Com gastos em logística, o diretor-presidente da ADS direcionou para a empresa Trairi Comércio de Derivados de Petróleo um montante de R$ 9,6 milhões no dia 10 de março, conforme informações do portal da transparência. O valor é para a prestação de serviços de logística do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme).
O valor pago mensamente pela ADS nesse contato é de R$ 1,5 milhão de um contrato com custo global de R$ 18,5 milhões.
Também para prestação de serviços de logística do Programa de Regionalização da Merenda Escolar, Flávio Antony comprometeu R$ 2,5 milhões do orçamento da pasta para custo de um contrato com a empresa Kinglog Transportes Multimodais. Os custos são referentes a reconhecimento de dívida.
Orçamento
O governador Wilson Lima (PSC) autorizou para a ADS um montante de R$ 67,8 milhões. Desse montante, a pasta empenhou R$ 50,6 milhões e liquidou R$ 12,4 milhões.
Outro lado