Nesta segunda-feira, 29, segundo plano de reabertura gradual do comércio, anunciado no dia 27 de maio pelo governador Wilson Lima (PSC), estarão autorizadas a reabrir empresas que se enquadram no 3º ciclo como academias e barbearias.
O plano apresentado pelo governador em maio prevê a reabertura gradual do comércio em quatro etapas. No dia 1º de junho ocorreu a primeira e, no dia 15 de junho o 2º ciclo.
A partir desta segunda, estarão autorizados a funcionar, adotando medidas de segurança de prevenção ao contágio, lojas de artesanatos e souvenirs; salões de beleza, barbearia e outras atividades de tratamento de beleza; comércio varejista de doces, balas e bombons; academia e similares.
Além disso, também estarão autorizados a retomada das atividades comércios varejistas de artigos de caça e pesca; comércio de fogos de artifícios e artigos pirotécnicos; comércio varejista de armas e munições; stands de vendas de imobiliárias e parques públicos, aparelhos urbanos e vistas a atrações turísticas.
Os parques municipais de responsabilidade da Prefeitura de Manaus seguem fechados. O prefeito Arthur Neto (PSDB) não concordou com a reabertura gradual do comércio anunciada pelo governado em maio.
A flexibilização do comércio foi anunciada no dia 27 de maio sob a justificativa de que os casos do novo coronavírus estavam em redução na capital amazonense.
Casos de Covid-19
Conforme dados atualizados no sábado, 27, pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), o Estado chegou aos 69.092 casos de Covid. Dos 69.022 casos confirmados no Amazonas até este sábado, 26.842 são de Manaus (38,89%) e 42.180 do interior do Estado (61,11%).
Quarto ciclo
O quarto ciclo de reabertura gradual ocorre no dia 6 de julho. Nesse, está previsto a reabertura de creches, escolas e universidades da rede privada; cinema com capacidade máxima de 50% e outras atividades não contempladas.
No dia em que foi anunciado o plano de reabertura gradual do comércio, a diretora-presidente da FVS, Rosemary Pinto, afirmou que, se os casos voltassem a aumentar, seria necessário voltar atrás das decisões.
Álik Menezes, para O Poder
Foto: Arquivo/O Poder