No último sábado, 27, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou que vai “apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do ministro Carlos Alberto Decotelli”. A declaração foi feita por meio de nota.
Na ocasião, a suspeita é que ao menos quatro trechos de outras dissertações de mestrado além de textos acadêmicos foram inseridos por Decotelli no trabalho apresentado em 2008 para a conclusão de um mestrado em Administração na instituição.
A instituição informou que o orientador da dissertação já foi procurado e se for constatado o plágio “serão tomadas medidas administrativas e judiciais” contra o novo ministro da Educação.
“A Fundação Getulio Vargas vai apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do Ministro Carlos Alberto Decotelli. A FGV está localizando o professor orientador da dissertação para que ele possa prestar informações acerca do assunto”, informa o comunicado.
Sobre o assunto, o ministro se manifestou por meio de nota, divulgada pelo Ministério da Educação, negando que houve a prática de plágio e que na verdade, se houve omissões, se tratam de “falhas técnicas ou metodológicas”.
“O ministro refuta as alegações de dolo, informa que o trabalho foi aprovado pela instituição de ensino e que procurou creditar todos os pesquisadores e autores que serviram de referência e cujo conhecimento contribuiu sobremaneira para enriquecer seu trabalho. O ministro destaca que, caso tenha cometido quaisquer omissões, estas se deveram a falhas técnicas ou metodológicas”, informa o MEC.
Conteúdo: G1
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil