Com afastamento do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), que viajou para São Paulo para continuar o tratamento da Covid-19 nesta segunda-feira, 6, a Prefeitura de Manaus aguarda posicionamento do vice-prefeito, Marcos Rotta (DEM), se vai assumir a interinidade ou não, uma vez que Rotta é pré-candidato a prefeito no pleito deste ano.
De acordo com a Legislação Eleitoral, uma vez pré-candidato nas eleições, Rotta estaria impedido legalmente de assumir o cargo público, sob pena de se tornar inelegível.
Na hierarquia, após o vice-prefeito, fica a cargo do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) assumir a vacância do cargo e, assim sucessivamente, os demais membros da mesa diretora. Mas, devido ao ano eleitoral e, os vereadores estarem na condição de pré-candidatos à reeleição, eles também estão impedidos de assumir interinamente a Prefeitura de Manaus.
Diante deste cenário e, obedecendo à mudança na Lei Orgânica do Município (Lomam), quem deverá assumir a prefeitura na ausência de Arthur Neto é o procurador-geral do Município, Rafael Albuquerque.
A reportagem de O Poder procurou o vice-prefeito para saber seu posicionamento, sem sucesso.
Tratamento
O prefeito Arthur Neto foi diagnosticado com o novo coronavírus na semana passada e, por iniciativa própria, foi transferido para o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que o prefeito passa bem e que “por decisão própria” foi transferido para o Sírio Libanês, onde fará um check-up e terminará o tratamento da Covid-19.
Álik Menezes, para O Poder
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