novembro 22, 2024 23:18

PF indicia Geraldo Alckmin sob suspeita de corrupção, caixa 2 e lavagem de dinheiro

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro no âmbito da operação Lava Jato.

Além dele, também foram indiciados Marcos Monteiro, ex-tesoureiro do PSDB, e Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-assessor de Alckmin.

Em entrevista à CNN Brasil, Alckmin negou as irregularidades e afirmou estar com a “consciência tranquila”.

“Quem está na vida pública tem o dever de prestar contas cotidianamente, embora eu não tenha sido ouvido, sequer ouvido, mas vou prestar contas”, afirmou dizendo que durante seus 40 anos de vida pública, nunca ampliou o seu patrimônio.

“Tanto em 2010, 2014, agora em 2018, foram rigorosamente dentro da lei”, completou.

Fazendo uma ordem cronológica, lembrando que já foi prefeito, deputado federal, vice-governador e chefe do Executivo estadual, Alckmin reforça que nunca recebeu dinheiro público.

“Meu patrimônio é igualzinho, até menor, não recebo um centavo de dinheiro público”, afirmou.

“Procurei agir com rigor absoluto, com uma austeridade total, vida pessoal extremamente simples e vou prestar contas, as minhas campanhas foram modestas”, disse, acrescentando que no caso de 2010 e 2014 os recursos arrecadados para a campanha não foram gastos em sua totalidade.

 

 

 

 

 

Conteúdo: Reuters

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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