O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro no âmbito da operação Lava Jato.
Além dele, também foram indiciados Marcos Monteiro, ex-tesoureiro do PSDB, e Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-assessor de Alckmin.
Em entrevista à CNN Brasil, Alckmin negou as irregularidades e afirmou estar com a “consciência tranquila”.
“Quem está na vida pública tem o dever de prestar contas cotidianamente, embora eu não tenha sido ouvido, sequer ouvido, mas vou prestar contas”, afirmou dizendo que durante seus 40 anos de vida pública, nunca ampliou o seu patrimônio.
“Tanto em 2010, 2014, agora em 2018, foram rigorosamente dentro da lei”, completou.
Fazendo uma ordem cronológica, lembrando que já foi prefeito, deputado federal, vice-governador e chefe do Executivo estadual, Alckmin reforça que nunca recebeu dinheiro público.
“Meu patrimônio é igualzinho, até menor, não recebo um centavo de dinheiro público”, afirmou.
“Procurei agir com rigor absoluto, com uma austeridade total, vida pessoal extremamente simples e vou prestar contas, as minhas campanhas foram modestas”, disse, acrescentando que no caso de 2010 e 2014 os recursos arrecadados para a campanha não foram gastos em sua totalidade.
Conteúdo: Reuters
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil