A presença massiva nas redes sociais será uma das aliadas dos candidatos a prefeito e vereador nas eleições municipais deste ano, principalmente devido às restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, em que vai dificultar a campanha de rua.
Dos 11 candidatos a prefeito de Manaus, o professor Gilberto Vasconcelos, do PSTU, é o que menos tem interatividade em suas redes sociais, conforme levantamento feito pela reportagem de O Poder.
Procurado pelo portal para saber sobre essa presença tímida no ambiente virtual, ele afirma que essa “realidade vai mudar bastante” assim que for permitida a propaganda eleitoral, e segundo ele, as campanhas do PSTU serão feitas exclusivamente pelas redes sociais.
“Com a cláusula de barreira não teremos tempo na propaganda eleitoral gratuita. Mas faremos nossa campanha centrada nas redes sociais e nas polêmicas que surgirem nos meios tradicionais de imprensa”, antecipou.
Ao ser questionado sobre quais serão as medidas e ações que o partido tomará referente às campanhas eleitorais que alavanquem o candidato para a preferência dos eleitores, Vasconcelos cita, sem entrar em detalhes, que a divulgação do programa político do PSTU será o ponto-chave que os destacará dos adversários.
”Nosso ponto forte é a apresentação de alternativas revolucionárias para resolver as questões mais importantes da classe trabalhadora”, diz informando que corrida pela preferência será limitada apenas “pelo alcance da propaganda, poder econômico e pela cláusula de barreira que é extremamente antidemocrática”.
Pesquisas eleitorais
De acordo com pesquisa mais recente publicada pelo Instituto Pontual, nesta terça-feira, 22, Gilberto Vasconcelos é apontado com um desempenho baixo nas intenções de voto, com 0,1%.
Sobre isso, Gilberto afirma que a intenção agora do partido, diante desses dados, será mudar a realidade do eleitorado, já que para ele, o número no levantamento é a quantidade da população que compactua como partido.
“Sem questionar a metodologia, considerando que a pesquisa expresse a realidade. Esse percentual deve corresponder ao conhecimento que as pessoas têm sobre o programa político do PSTU”, pontua.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
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