A presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereadora Glória Carratte (PL), confirmou nesta segunda-feira, 10, que, caso a comissão seja provocada, a denúncia divulgada com exclusividade pelo Portal O Poder contra o vereador Kennedy Marques (PMN) pode ser investigada. A queixa foi feita por uma servidora que, em áudio, afirmou ser lotada como secretária-executiva no gabinete do vereador na CMM, com salário de R$ 1,8 mil, mas foi colocada para trabalhar como cozinheira e para limpar a casa da mãe do parlamentar.
“A Comissão de Ética precisa ser provocada para poder atuar na apuração da veracidade de qualquer infração ética imputada a um agente público”, afirmou Carratte.
A presidente da Comissão explicou ainda que, conforme preconiza o Regimento Interno da Casa, no artigo 48: À Comissão de Ética compete receber, por meio de despacho do Presidente da Câmara, qualquer petição, reclamação, representação, queixa ou denúncia contra Vereadores, funcionários do Poder ou autoridades públicas municipais, no que for cabível, visando a apurar responsabilidades e a definir punições aos vereadores com base no que dispõe o Título III do Regimento Interno.
O Portal O Poder entrou em contato via aplicativo de mensagem com a assessoria do presidente da CMM, David Reis (Avante), mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder