A deputada estadual Joana Darc (PL) vem sendo atacada constantemente em suas redes sociais com palavras de baixo calão e frases de duplo sentindo. Os ataques são feitos por internautas, que a chamam de “pu**”, entre outros termos de baixo calão. A parlamentar informou que pretende acionar a Justiça para rebater as provocações.
Em uma das publicações, o internauta comenta: “Ela é daputada mesmo”. Joana Darc revidou nos comentários perguntando se o homem a chamou de prostituta e se ele teria coragem de ser processado. Joana Darc pede respeito por ser mãe e ter família.
“É difícil ser mulher para todas nós. Por muito tempo, eu via esses comentários e deixava para lá. Hoje, eu denuncio e faço processo contra cada uma dessas pessoas que comete ato de desrespeito, machismo e cria fake news sobre mim. Como mulher, não posso permitir que isso aconteça. Buscarei meu direito de ser mulher e ser respeitada. Acreditam que tudo isso é por conta que saí ontem à noite com as minhas amigas? Digo e repito a todas as mulheres, não se acovardem! Busquem a força que existe dentro de você e lute com todas suas forças!”, afirmou a parlamentar em suas redes sociais.
A deputada também já usou a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar os ataques sofridos em suas redes sociais. Outras parlamentares também já foram vítimas de assédio, como foi o caso da deputada Isa Penha (PSOL-SP).
A parlamentar acusou o colega Fernando Cury de tê-la assediado em plenário. A cena dele abraçando a deputada por trás foi flagrada pelas câmeras da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Prevista no artigo 139 do Código Penal, a difamação tutela o direito à honra consiste no ato de “difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação”, sendo punido com a pena de detenção de três meses a um ano e multa.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins