O líder da bancada do Amazonas em Brasília, senador Omar Aziz (PSD), confirmou nesta segunda-feira, 11, que foi um dos primeiros a assinar, juntamente com mais 27 parlamentares, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC) no Senado Federal. Omar Aziz afirmou que as denúncias são graves e devem ser apuradas.
“Tem denuncias muito sérias em relação à atuação do Ministério da Educação e do FNDE. Tem que ser apurado. Não dá pra fazer juízo de valor, mas tem que ser investigado e, por isso, assinei a CPI”, confirmou.
Na contramão do colega, o senador Plínio Valério (PSDB) afirmou que não vai assinar a CPI do MEC. Conforme o parlamentar, enquanto não aprovarem a CPI das ONGs, de sua autoria, ele não vai assinar outras Comissões. “Eu não assinei a CPI do MEC e nem vou assinar. Eu tomei a seguinte decisão, eu só assino uma CPI depois que as CPIs das ONGs forem instaladas. A CPI que eu pedi já estava pronta para ser instalada e o ministro Barroso mandou instalar a CPI da Covid e, agora com a do MEC, vão mandar de novo. Eu decidi não assinar. Não entro no mérito, é uma questão de posicionamento para preservar a minha e fazer com que a CPI das ONGs não caia no esquecimento”, alfinetou.
O Portal O Poder entrou em contato via aplicativo de mensagem com o senador Eduardo Braga (MDB), mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
‘Pode naufragar’
Mas a CPI do MEC pode naufragar se não tiver as 27 assinaturas mínimas necessárias dos 81 senadores para a sua instalação. Até o momento, ao menos três senadores retiraram as suas assinaturas do documento. Entre eles estão os senadores Oriovisto Guimarães (PR-PR), Styvenson Valentim (Podemos/RN) e Álvaro Dias (Podemos/SP).
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins