Está em tramitação, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o Projeto de Lei nº 302/2022, que dispõe sobre a realização do exame de oximetria de pulso ou de dedo como protocolo de triagem nos pacientes suspeitos de Covid-19, atendidos nos hospitais, clínicas médicas e postos de atendimentos de saúde públicos e privados do Amazonas. A matéria é de autoria do deputado Felipe Souza (Patriotas).
O Projeto de Lei determina que o exame de oximetria de pulso ou de dedo contemplará o rol de exames obrigatórios a ser realizado como protocolo de triagem nos pacientes atendidos nos hospitais, clínicas médicas e postos de atendimentos de saúde públicos e privados do Amazonas. O exame deverá ser realizado no processo da triagem em pacientes, a fim de medir o nível de saturação de oxigênio.
Felipe Souza explica, em sua justificativa que o oxímetro é um equipamento médico que mede de modo indireto a quantidade de sangue que está transportando no corpo. O monitor do aparelho exibe a porcentagem de hemoglobina arterial. Por ser um aparelho não invasivo é muito apropriado para o uso enfermeiros, médicos, dentistas e fisioterapeutas para medir a oxigenação em relação ao tempo, o oxímetro de dedo é de suma importância para casos de emergência ou para quadros de problemas respiratórios. Rápido, indolor e simples de ser utilizado, o oxímetro é um pequeno aparelho que emite pequenos raios de luz que passam pelo dedo, medindo níveis de oxigênio no sangue.
“A oximetria pode salvar vidas, uma vez que detecta problemas no sistema respiratório, mesmo que a pessoa não sinta falta de ar. O oxímetro tornou-se ainda mais importante na triagem de pacientes com suspeita de Covid-19. Isso porque o monitoramento da oxigenação ajuda a evitar a mortalidade e internações de pacientes com Covid-19. Em alguns casos da doença, acontece a queda na oxigenação sem que o paciente tenha sintomas, o que leva a uma busca tardia por atendimento”, afirmou.
A matéria vai ser avaliada pelas comissões permanentes e votada pelos deputados no plenário Ruy Araújo.
Augusto Costa, para O Poder
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