A nova direção da Secretaria de Educação do Pará na gestão de Helder Barbalho (MDB), que é comandado pelo ex-ministro da educação no governo Michel Temer, Rossieli Soares, tem a missão de conseguir uma melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), já que o estado não atinge a meta da nota 4,5 desde 2009. Porém, o problema esbarra na falta de infraestrutura de escolas por todo o estado.
Para encontrar um problema não é preciso nem ir tão distante da capital Belém. A Escola Estadual Salesiana do Trabalho, localizada no bairro da Pedreira, por exemplo, tem gerado revolta nos pais e responsáveis de alunos da unidade. Segundo eles há anos que a escola não passa por uma reforma. Em dias de chuva é possível que até não aconteça aulas já que a unidade está sofrendo com diversas infiltrações e gotejamento.
Em Portel (município distante 263 quilômetros de Belém), a segunda maior cidade da ilha de Marajó, nas duas escolas gerenciadas pela Seduc os pais e responsáveis reclamam que as salas de aula são pequenas, não há condicionadores de ar e a internet no local só funciona graças a uma ‘vaquinha’ feita pelos próprios pais e responsáveis, sem contrapartida do Governo do Estado.
Rossieli já foi comunicado pelos pais, servidores e pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp). O ano letivo já começou inclusive em todo o estado, mesmo com esses problemas. Correndo contra o tempo e não observando qualquer formalidade, as últimas edições do Diário Oficial do Estado possuem diversos pregões, contratações com dispensa de licitação e até um termo aditivo de R$ 1,2 milhão, sem sequer explicar o que foi feito com os R$ 71 milhões da gestão anterior. Veja algumas publicações no Diário Oficial do Estado:
Hector M S Silva, para o Portal O Poder