julho 6, 2024 08:53

Amazonas é o estado com a gasolina mais cara do país 

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A privatização da refinaria em Manaus, durante o Governo Bolsonaro, levou não só ao aumento do preço do gás no Amazonas, como também tem causado a elevação do preço da gasolina.

Desde que passou a ser controlada pelo Grupo Atem, em dezembro do ano passado, a gasolina nos postos do Amazonas ficou 20% mais cara, enquanto o preço médio nacional subiu 0,8%.

Apesar das constantes reduções anunciadas pela Petrobras, nada muda para o consumidor amazonense que, hoje, está pagando cerca de R$ 5,99. Marcos garante que, se o consumidor amazonense pagasse pelo que determina a estatal, gastaria entre R$ 4,20 e R$ 4,50 pelo litro da gasolina.

O coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM), Marcos Ribeiro, acusa o Grupo Atem de não ter compromisso com a população amazonense, “mas apenas com o lucro”.

“Hoje, a Petrobras não influencia em mais nada nos preços dos combustíveis. A população pensa que a culpa é da Petrobras e não é. Hoje, quem comanda é o Grupo Atem. Eles que determinam o preço da gasolina, do diesel e dos gás de cozinha que chegam na casa do trabalhador” disse Marcos.

O coordenador do Sindipetro, também reforçou que o Grupo Atem não vai seguir a política de preços da Petrobras na, agora Refinaria da Amazônia (Ream), e continuará praticando o Preço de Paridade Internacional (PPI).

Marcos Ribeiro traz ainda outra acusação contra o Grupo Atem. Ele afirma que, pelo menos, 150 trabalhadores estão tendo a mão-de-obra precarizadas na Ream e estão sem assinar quaisquer Acordos Coletivos de Trabalho há dois meses.

O Portal O Poder questionou o Grupo Atem acerca das acusações feitas pelo Sindipetro. Tão logo as respostas sejam enviadas, o material será atualizado pela reportagem.

 

Da Redação O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro, Portal O Poder

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