O potencial nas áreas de piscicultura, citricultura e agropecuária de Rio Preto da Eva (a 70 quilômetros de Manaus) chamou a atenção do titular da Suframa, Bosco Saraiva. Nesta segunda-feira, 3, foi confirmada a volta da unidade da autarquia para atender mais de 3,5 mil famílias que produzem no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS), numa área de 589,3 mil hectares no município.
“Já estamos tratando da efetiva reativação da unidade da Suframa no Rio Preto a Eva, de forma a atender toda cadeia de produtores que estão instalados no Distrito Agropecuário. Esperamos estar em funcionamento dentro das próximas três semanas”, anunciou.
Outra boa noticia dada aos produtores pelo titular da Suframa é o termo de cooperação para apoiar o processo de regularização fundiária no local que vai ser uma das prioridades da Suframa. A legalização dos produtores vai permitir o acesso a financiamentos bancários.
“A regularização fundiária é uma das nossas prioridades da nossa gestão uma vez que este fator é fundamental para acessar financiamento junto aos bancos públicos ou privados”, disse.
Ao ser questionado pela reportagem do Portal O Poder sobre o potencial de Rio Preto da Eva, Bosco Saraiva foi enfático. “Neste momento estamos focados em recuperar o tempo perdido e mostrar projetos vitoriosos com o fim de incentivar os demais municipios a embarcarem nessa nova época de desenvolvimento regional”, enfatizou.
Infraestrutura energética
Na avaliação de Bosco Saraiva, a falta de infraestrutura energética nos municípios do interior do Amazonas tem sido um entrave para a instalação de indústrias. “Precisamos resolver o assunto do fornecimento regular de energia elétrica nos polos de agroindústria para que possamos ter sucesso no nosso programa”, afirmou.
Bosco Saraiva visitou Rio Preto da Eva na semana passada para conhecer o potencial agropecuário da região.
Augusto Costa, para O Poder
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