Como adiantou o Portal O Poder, em setembro deste ano, o presidente Lula (PT) não tem pressa de anunciar suas indicações para o Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda para a Procuradoria Geral da República (PGR). O ‘suspense’ pode romper o ano e chegar até 2024.
O presidente diz estar “ouvindo muita gente e conselhos”, mas adianta que tem os nomes certos que só serão revelados em momento oportuno. No entanto, segundo O Globo, os ‘conselheiros’ de Lula preferem que ele pense melhor sobre a indicação, devido à disputa entre os poderes Legislativo e Judiciário, além da crise na segurança, fatores que justificariam a cautela por conta desse adiamento nas indicações.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, despontou com o apoio entusiasmado de Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, passando a ser mencionado como favorito à vaga deixada por Rosa Weber no STF.
Mas, há um temor, segundo amalistas, de que o ministro use a cadeira do STF para depois voltar à política. Também chegou ao presidente o ‘conselho’ de que Dino, pelo perfil explosivo, acabaria por influenciar no confronto com o Congresso.
O pacote de indicações na mesa do presidente também deve ter precedência sobre a indicação para o lugar de Rosa Weber. Além da procuradoria-geral da República, Lula tem de preencher quatro cadeiras no Cade, sob pena de o órgão que regula a concorrência parar por falta de quórum. Outras agências também têm cadeiras por vagar em breve, e é grande a pressão sobretudo de senadores por serem ouvidos nas escolhas.
Da Redação O Poder, com informações do O Globo
Foto: O Globo