No cenário jurídico e político, dois amazonenses têm se destacado e alavancado nacionalmente o nome do estado nos últimos dois meses. Frutos da terra, o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, e o presidente nacional da Ordem de Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, tiveram seus trabalhos reconhecidos ao serem eleitos para seus respectivos cargos e podem angariar voos mais altos.
Campbell ganhou protagonismo em Brasília (DF), após ter sido nomeado pelo presidente Lula (PT) para ser ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tomado posse em 2008. Desde então, o magistrado tem trabalhado bastante, sendo reconhecido e tendo grande influência no Tribunal. Prova disso é a indicação dele para que o procurador de Justiça do Acre, Sammy Barbosa, seja nomeado ao cargo de ministro do STJ, em virtude da aposentadoria da ministra Laurita Vaz.
Após o biênio como corregedor e devido ao grande prestígio no meio jurídico e político, há informações de que Campbell pode ser o próximo presidente do STJ ou ser indicado a uma vaga no Superior Tribunal Federal (STF).
Beto Simonetti fez história ao ser reeleito presidente da OAB Nacional por unanimidade na última sexta-feira, 31. O advogado uniu a classe e teve uma reeleição tranquila, recebendo 100% dos 81 votos necessários para comandar a Ordem no triênio 2025-2028. Além de presidente da instituição, Simonetti já foi conselheiro federal pela OAB-AM, secretário-geral do CFOAB, coordenador nacional do Exame de Ordem Unificado, diretor-geral da Escola Nacional de Advocacia e ouvidor-geral.
Ao longo dos anos, Simonetti também foi construindo seu prestígio e sua influência na área. Por causa disso, fala-se que, assim que ele terminar o triênio, há uma grande probabilidade dele ser indicado a um cargo no STF.
A provável indicação ao STF desses atores políticos amazonenses é o resultado de um trabalho de formiga, feito ao longo de décadas, tanto por Campbell quanto por Simonetti, para a manutenção da segurança jurídica e garantias do trabalho da Justiça e da advocacia nacionalmente. Ambos atuam em projetos para que o Brasil se torne mais justo. Em consequência, suas nomeações podem fazer com que o Estado ganhe ainda mais prestígio nas mais altas cadeiras de Brasília.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Foto: Neto Ribeiro/Portal O Poder