agosto 21, 2025 21:37

Nos corredores do TSE, forças ocultas trabalham com 5 milhões de motivos para pedido de vistas que salvem Denarium

Segundo bastidores, os advogados de Denarium (Progressistas) estão tramando estratégias indecorosas para evitar que o governador de Roraima seja cassado na próxima terça-feira, 26, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Processo Legal

Alguns especialistas dizem que, pela Lei, o governador será cassado, uma vez que as evidências contra ele e o vice, Edilson Damião (Republicanos), são quase incontestáveis. Os juristas consultados falam de forma unânime que o TSE será legalista e irá cumprir o que o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) estabeleceu nas decisões anteriores. Além disso, o processo de Denarium servirá de exemplo para que outros governadores não abusem do poder político.

Estratégias indecorosas

A cassação quase certeira levou os advogados do governador a traçarem estratégias além da defesa normal para que o político não seja massacrado na Corte Eleitoral. 

Ainda conforme relatos, eles irão tentar a postergação do processo com pedido de vistas e pagarão uma quantia milionária, se for necessário.

Mala de R$ 5 milhões

Há uma denúncia de uma compra de um suposto pedido de vistas. O valor seria de R$ 5 milhões cuidadosamente distribuídos em uma mala. Segundo informações, a Polícia Federal está monitorando o local para frustrar qualquer ação deste tipo.

Compra de votos

As cassações do governador de Roraima e de seu vice se deram por acusações de compra de votos. De acordo com os processos, Denarium usou programas sociais criados somente em véspera de ano eleitoral para obter vantagens nas eleições de 2022.

O governador distribuiu cestas básicas, cartões com R$ 200 mensais em crédito, reformou casas e enviou R$ 70 milhões para os municípios onde os prefeitos declararam apoio, sob a justificativa de chuvas no interior.

Tanto os programas sociais como o envio de dinheiro para os municípios apresentaram graves falhas. Como por exemplo, o Cesta da Família e o Morar Melhor foram criados fora do prazo legal para que não caracterizasse abuso de poder. É que o governador criou os programas no ano das eleições. No entanto, a criação deveria ocorrer pelo menos até um ano antes.

Já o envio de R$ 70 milhões ocorreu em junho de 2022, a pouco mais de dois meses das eleições. Com a aprovação da lei pelos deputados, o governador mandou o dinheiro somente para os municípios afetados pelas chuvas em que os prefeitos declararam apoio a sua reeleição.

As irregularidades resultaram em quatro cassações. A última aconteceu em novembro de 2024 quando a Justiça Eleitoral de Roraima aplicou a penalidade de inelegibilidade ao governador e ao vice. Os políticos recorreram ao TSE. Na instância maior, o processo ficou parado 1 ano até voltar a tramitar na semana passada. 

 

Da Redação

 

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