Durante a sessão virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira, 22, os vereadores voltaram a falar sobre a importância do uso de materiais necessários à prevenção do novo coronavírus, como álcool em gel e máscaras, neste período em que as atividades estão sendo retomadas gradualmente e o isolamento social caminha para o fim.
Os parlamentares também cobraram da Prefeitura de Manaus e do governo do Estado mais empenho no controle e fiscalização nas leis já impostas na capital.
Para o vereador Bessa (Solidariedade) o governo do Estado, assim como os órgãos públicos, estão sendo “incompetentes” no controle da retomada gradual dos locais.
“As aglomerações, elas estão acontecendo não onde foi liberado (a reabertura) ou deixaram de liberar prejudicando milhares de trabalhadores. Os postos de gasolina estão uma farra, aglomeração, som alto, em vários pontos da cidade. O transporte coletivo é uma vergonha: aglomeração”, denunciou.
Ainda de acordo com o parlamentar, se houvesse um controle sanitário eficiente seria possível a reabertura de todos os estabelecimentos comerciais da capital, evitando o prejuízo de trabalhadores que segundo ele são os mais afetados pela medida.
Isaac Tayah (DC), que teve coronavírus logo no início da pandemia no Amazonas, disse que a população tem relaxado nos cuidados e os estabelecimentos também e citou supermercados como exemplo, onde não se vê, segundo ele, álcool em gel, não estipula quem vai entrar, não tira a temperatura. “Isso é preocupante”, frisou.
A vereadora Mirtes Sales (PRB) cobrou dos órgãos fiscalizadores (Semsa, Procon, DVisa, Comissão de Defesa do Consumidor da CMM) a fiscalização das leis aprovadas que foram feitas em razão da pandemia do novo coronavírus.
“Essas leis precisam ser respeitadas, nós não fizemos leis aqui simplesmente para aparecer na mídia não, nós fizemos leis para contribuir com o momento que nós estávamos atravessando”, disse a parlamentar que informou que, ao todo, mais de 70 leis destinadas ao coronavírus foram aprovadas pela Câmara Municipal.
Da Redação O Poder
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