Roraima – Com a homologação do Pregão Presencial sob o nº 05/2021, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Soldado Sampaio (PCdoB), deve gastar quase R$ 1,5 milhão com a contratação de duas empresas para o fornecimento de materiais de expediente para a Casa Legislativa.
O montante será dividido da seguinte forma: R$ 43.600,00 serão para a empresa Thorres Comércio E Serviços Eireli. O restante será pago para a H.S Neves Junior, dividido por lote, sendo o primeiro de R$ 93.000,00, o segundo R$ 850.000,00, o terceiro R$ 353.000,00 e o último de R$ 160.000,00, totalizando R$ 1.499.600,00.
Executado pela Superintendência de Compras e Serviços (SCS) da ALE-RR, o resultado da licitação foi publicado no Diário Oficial da Casa Legislativa no dia 16 de julho. O texto não informa a vigência do contrato e não detalha os materiais que serão fornecidos pelas empresas.
Trabalhos reduzidos
A polêmica licitação milionária de materiais de expediente ocorre no momento em que a ALE-RR funciona com limitações por conta da pandemia. Quem comparece à Casa se depara com corredores vazios. Ainda não há uma previsão para quando a rotina deve voltar ao normal.
Várias medidas restritivas para evitar a disseminação da Covid-19 foram adotadas, a exemplo das sessões solenes que passaram a ocorrer apenas um dia na semana (quarta-feira). Alguns deputados sequer comparecem à Assembleia para votar projetos ou fazer indicações.
Boa parte dos parlamentares acompanha os trabalhos legislativos em casa (home office), por videoconferência. É o caso do deputado Jalser Renier (Solidariedade), que desde o início do ano quase não pisou na sede da Assembleia.
Mesmo diante desse cenário, Sampaio decidiu contratar duas empresas para o fornecimento de materiais de expediente. Este é mais um contrato com valor exorbitante nos poucos meses em que a ALE-RR passou a ser presidida pelo deputado do PCdoB.
Anderson Soares, para O Poder
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